as águas que por ele passam nem sempre são calmas, tranquilas, serenas, muitas vezes são raivosas, revoltas, inconsequentes...
Porém, resta saber: estas águas que por você passam deixam algo mais que sabedoria?
Elas lhe inquietam? Elas fazem com que você sinta um ódio profundo, uma vontade de assumir o comando, de puní-la, de castigá-la por não ter obedecido a estrutura física de seu riacho?
Ou, estas águas lhe fazem entender mais a natureza de todos seres, inclusive da sua, elas lhe modificam, mostram a diversidade que a própria água pode apresentar em suas múltiplas facetas?
Ou, ainda mais, elas lhe deixam desestimulado, desanimado, introvertido, apático?
Ou, será que não lhe fazem querer se jogar e, junto a ela, percorrer o caminho das novas descobertas?
Se as águas (pessoas) que passam em seu riacho (vida) lhe deixam completamente descontrolado ou apático, pense... Talvez o problema não esteja nas águas... Talvez seja a hora de procurar auxílio, talvez seja preciso parar para rever seu próprio percurso percorrido, suas meta e planos presente e futuros...
Todo riacho é transformado pelas águas que o percorrem, mas é preciso que sejam sólidos o suficiente para que as águas não o distraiam de tal forma, que ele perca a essência de seu próprio ser.
(por Janice M.M.Simões)
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